Enquanto em meados do séc. XVII a Revolução Industrial se apresentou como a principal ação de modernização dos processos produtivos, contrariando principalmente pensadores e filósofos como Malthus, o qual defendia que a produção de alimentos seria insuficiente para atender a crescente demanda, a agricultura consolidava-se como principal mecanismo para manutenção, desenvolvimento e progresso do homem no planeta.
Ao adquirir importância no cenário mundial, semelhantemente as reservas de metais durante o “Bulionismo”, a agricultura passou a representar também a capacidade financeira das nações, principalmente no período em que vivemos, visto que diversos produtos são cultivados já com objetivo de atender o mercado externo, transformando a agricultura num fator primordial na composição do produto interno bruto, influenciado diretamente por nossas exportações.
Atualmente, com quase uma década de consolidação do séc. XXI, a agricultura apresenta-se cada vez mais dinâmica, desenvolvida e eficaz no cumprimento de sua função, que é garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, promovendo o desenvolvimento e bem estar nutricional das populações. A moderna agricultura de precisão tem não só favorecido aos produtores através da diminuição das perdas e melhoramento da produção, como também toda a população, já que através destas tecnologias consegue-se produzir com qualidade, segurança e em muitos casos em menor tempo com maior quantidade.
O objetivo deste breve relato é recordar a importância da modernização agrícola num contexto histórico e econômico, situando o início de seu "boom" durante a Revolução Verde e principalmente a Revolução Industrial. Assim, nas próximas postagens pretendemos expor argumentos palpáveis e presentes sobre a situação real da agricultura no séc. XXI, evidenciando principalmente a posição do Brasil no processo de modernização e desenvolvimento agrícola no cenário mundial.
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